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domingo, 7 de novembro de 2010

O GLOBO entrevista Nick Jonas e ele fala sobre o Brasil e a carreira

Tudo começou com ele. Descoberto por um empresário aos 6 anos, quando soltava o vozeirão num salão de beleza enquanto o cabelo da mãe era cortado, Nick Jonas – hoje com 18 – foi quem despertou os irmãos, Kevin e Joe, para a música e a TV. Esses três meninos supercertinhos e carolas (que pregam a virgindade até o casamento e falam de Deus nos shows) cresceram, se aventuraram no mundo de Disney (estouraram no programa “Camp Rock”) e abraçaram a carreira musical.
Hoje eles viajam pelo mundo todo, enlouquecem as fãs mais exaltadas e vão vão testar sua popularidade neste domingo, às 20h30, num show de ingressos bem salgados (inteira de R$ 225 a R$ 805) no Maracanãzinho. “Estamos muito empolgados”, diz Nick. Confira o que mais ele contou num papo com a gente pelo telefone.



O GLOBO: Vocês estão crescendo. Mas seus fãs continuam novinhos. Como atingir todos os públicos?



NICK JONAS: Tivemos a sorte de crescer com nossos fãs. Gente que, há cinco anos, curtia o nosso som continua curtindo. Nós evoluímos. Amamos nossos fãs, todos eles!



Que lições aprenderam nesses anos de carreira?



NICK: As principais foram: nunca se apavorar com as dificuldades, curtir cada momento da jornada e permanecer humildes.



E os planos para o futuro?



NICK: Estamos no momento de discutir isso, tentar colocar as peças juntas como grupo e individualmente. Coisas importantes vêm aí.



Vocês podem se separar?



NICK: Somos irmãos, sempre estaremos juntos. Quanto a fazer música juntos, curtimos à beça. Se os fãs seguirem comprando nossos discos e indo aos shows, continuamos.



Qual é a melhor e a pior parte de trabalhar com os seus irmãos?



NICK: Não há parte ruim. Fazemos isso há um tempão, sabemos como respeitar o espaço um do outro. Estar cercado de gente que te ama, até no trabalho, é maravilhoso.



E qual é a melhor e a pior parte de ser o irmão caçula?



NICK: Nós todos cuidamos muito uns dos outros e nos respeitamos, ninguém quer prevalecer sobre o outro. É uma relação de troca e proteção mútuas.



Por viajar tanto ao redor do mundo, deve ser difícil se recordar de lugares específicos, mas você se lembra de algo da última vez em que esteve no Brasil e no Rio? Como foi o contato dos fãs?



NICK: Foi maravilhoso, as pessoas aí têm um calor e uma energia diferentes. A gente consegue, sim, sentir esse tipo de coisa, justamente por viajar a tantos lugares diferentes. Temos uma amiga da família que é do Brasil, e ela esteve conosco durante nossa turnê aí, ano passado, foi realmente muito legal. Gostaria muito de poder encontrá-la novamente.



E o que os fãs podem esperar dos shows daqui? Vai haver surpresas ou coisas diferentes?



NICK: Sempre procuramos surpreender e divertir nossos fãs com apresentações cheias de muita energia. Eles podem esperar muita música, coisas que nós compusemos e que significam muito para nós. E sempre há a participação dos nossos amigos de “Camp Rock”, que é uma parte muito legal do show (prevista para o show, a cantora Demi Lovato cancelou sua participação alegando problemas de saúde).



Como vocês lidam com o assédio dos fãs? Às vezes é muito intenso, não?



NICK: Nossos fãs têm um jeito muito único e especial de demonstrar o carinho que sentem por nós. Agora, de vez em quando realmente alguns exageram, e chega a ser um pouquinho assustador, sim (risos).



Quando você não está trabalhando, o que curte fazer?



NICK: Sou um grande fã de esportes. Adoraria ser um esportista, poder competir. Mas, como me faltou talento para isso (risos), continuo treinando.



Vocês estão sempre em turnê. Mas dá vontade de viajar de férias também?



NICK: Sim, adoro viajar. Poder descobrir novos lugares com mais tempo do que nas turnês é muito legal. Adorei poder viajar de férias pela América do Sul, conheci lugares incríveis.



Você se lembra de algum especificamente?



NICK: Adorei Buenos Aires, achei a cidade linda e gostaria muito de poder voltar para lá em breve. Na Europa eu me amarrei em Roma, também adoraria poder voltar.



Você curte moda? Escolhe as próprias roupas?



NICK: Sim, gosto bastante, embora não me preocupe exageradamente com isso (o irmão do meio, Joe, é considerado o fashionista da banda). Quando estamos em turnê, não sou eu quem escolhe, mas nos outros momentos curto comprar e me interesso por isso.



Você tem algum pecado secreto?



NICK: Caramba, coisas secretas sobre mim são raras, as pessoas escrevem tanto sobre nós que revelam segredos que temos e que não temos também (risos). Mas tenho um desejo secreto. Como sou muito fã de esportes, sonho em um dia ser um jogador de beisebol profissional. Quem sabe?



Vocês ficaram amigos de outros ídolos teens, como Vanessa Hugens, Zac Efron ou Miley Cyrus?



NICK: Sim, deles e de várias outras pessoas. Há muita gente legal no nosso meio, felizmente, é muito bom poder passar um tempo com eles, trocar ideia, a gente é sortudo de poder conhecer tanta gente legal.



Vocês ainda estarão muito tempo ligados à Disney, que é uma companhia que produz para crianças?



NICK: Na verdade é uma companhia que produz para a família. É muito bom poder trabalhar com eles, nós nos entendemos muito bem, tem dado bastante certo.



Fonte: O GLOBO

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